O vento gira uma hélice gigante conectada a um gerador que produz
eletricidade. Quando vários mecanismos como esse - conhecido como turbina de
vento - são ligados a uma central de transmissão de energia, temos uma central
eólica. A quantidade de energia produzida por uma turbina varia de acordo com o
tamanho das suas hélices e, claro, do regime de ventos na região em que está
instalada.
Além da velocidade dos ventos, é importante que eles sejam regulares,
não sofram turbulências e nem estejam sujeitos a fenômenos climáticos como
tufões.
O Brasil tem um dos maiores potenciais
eólicos do planeta e, embora hoje o vento seja responsável por míseros 29
megawatts (MW) dos cerca de 92 mil MW instalados no país, há planos ambiciosos
para exploração dessa fonte de energia. Apoiado no Programa de Incentivo às
Fontes Alternativas de Energia (Proinfa), lançado pelo Ministério de Minas e
Energia, o Brasil pretende atingir, em 2008, cerca de 1.500 MW gerados pelo
vento - um terço disso será instalado no Ceará e deve suprir mais da metade da
demanda do estado.
O que impede a instalação de mais centrais
eólicas ainda éo preço. A energia gerada por uma central eólica custa entre 60%
e 70% a mais que a mesma quantidade gerada por uma usina hidrelétrica. Por
outro lado, a energia do vento tem a grande vantagem de ser inesgotável e
causar pouquíssimo impacto ao ambiente.
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