5 de outubro de
1789. Nesta data o mundo se transformou; pela primeira vez na sociedade moderna
viu-se a força do sexo feminino em ação. Em plena agitação da revolução
francesa, cujos princípios eram “LIBERDADE, IGUALDADE e FRATERNIDADE”, as
mulheres viram no movimento uma chance de mudarem a sociedade em que viviam e
possuir os mesmos direitos que os homens, tomando as rédeas de suas vidas e
deixando de lado a personalidade passiva que uma dona de casa deveria se
enquadrar.
Exemplos de
mulheres que marcaram seu nome na história do movimento são: Chalotte Corday e
Olympe de Gouges, responsáveis, respectivamente, pela morte de Marat (o
responsável pelas barbaridades da guilhotina) e pela idealização dos Direitos
da Mulher e da Cidadã durante o período da primeira assembleia. Devido às suas
ações, ambas foram mortas tornando-as martins para suas semelhantes e fazendo
com que seus nomes sejam citados até os dias atuais.
A revolução não
conseguiu contemplar todos os seus ideais, deixando boa parte da população
francesa fora do governo, dando uma impressão que de nada tinha adiantado por
que não possuíam voz no governo. Contudo, as mulheres conseguiram dar o
primeiro passo para a tão sonhada igualdade de gênero, mesmo que ainda não
possuíssem direitos políticos na nova fase que se instaurara, elas se faziam
presentes no novo cenário francês pelas funções de fiscais sob os deputados e
porta-vozes dos acontecimentos da assembleia à população. Théoigne de Méricout e Etta Palm d’ Aelders
são exemplos dessas mulheres.
“Os homens tomaram
a Bastilha, as mulheres tomaram o Rei”: Jules Michelet (historiador francês)
resumiu assim o alcance da primeira grande manifestação política ocorrida na
Revolução Francesa.

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